resumo de hoje —
O silêncio de Bolsonaro sobre Moro. A audiência do ministro no Senado. A declaração de Gilmar Mendes sobre o ex-juiz. E outras coisas mais.
entenda o que está em jogo agora —
Sem declarações
- Jair Bolsonaro abandonou ontem uma entrevista coletiva com jornalistas após ser questionado sobre a situação de Sergio Moro, após a divulgação pelo site The Intercept de diálogos com o procurador Deltan Dallagnol que colocam sob suspeita sua imparcialidade quando atuava como juiz da Lava Jato. / folha
Com homenagem
- Um dia antes, na segunda, o hoje ministro da Justiça de Bolsonaro também havia encerrado uma entrevista do gênero ao ser questionado sobre as suspeitas. Moro e Bolsonaro tiveram ontem uma reunião de 40 minutos. Depois, o ex-juiz da Lava Jato foi homenageado num evento da Marinha ao lado do presidente. / poder360
Diálogos, lei e consequência
- A revelação dos diálogos entre Moro e Dallagnol tem despertado debates sobre as consequências para a Lava Jato. O Nexo reuniu neste material os principais trechos da conversa e o que a Constituição, o Código de Processo Penal e a Lei Orgânica da Magistratura dizem sobre a conduta de juízes. / nexo
Gilmar sobre Moro
- Ministro do Supremo e crítico da Lava Jato, Gilmar Mendes afirmou ontem que “juiz não pode ser chefe de força-tarefa”, numa referência à proximidade e colaboração entre Moro, responsável por julgamentos, e Dallagnol, responsável pela acusação, em processos da operação. / estadão
Moro no Senado
- Moro se dispôs a comparecer à Comissão de Constituição e Justiça do Senado no dia 19 de junho para falar sobre as mensagens reveladas com Dallagnol, algo que abrange o período de 2015 a 2017. O ministro sustenta que os procuradores da Lava Jato foram alvo de uma invasão hacker criminosa. / g1
Via Telegram
- As conversas reveladas pelo Intercept ocorreram no Telegram, um aplicativo de mensagens instantâneas de origem russa. O podcast “Durma com essa” explica como ele funciona, quais seus dispositivos de segurança e como é possível violá-los. / nexo
Contra a imigração
- O governo mexicano disse ontem que cogita pedir a Brasil, Panamá e Guatemala auxílio para conter a imigração para os EUA. Como “trampolim” para o território americano, o México vem sofrendo ameaças de retaliação econômica da Casa Branca. / estadão
Guerrilheiro colombiano
- O ex-guerrilheiro das Farc Jesús Santrich deve assumir hoje seu mandato como deputado, numa das vagas reservadas a combatentes desmobilizados. A direita colombiana protesta dizendo que Santrich enviou drogas aos EUA depois de assinado o acordo de paz. / o globo
O crédito extra
- O Congresso autorizou ontem o governo a descumprir a chamada regra de ouro, criada como um mecanismo de controle das contas públicas. Agora, até o fim de 2019 Bolsonaro poderá obter verbas extras para pagar benefícios sociais a partir de empréstimos. / valor
O órgão antitortura
- Bolsonaro exonerou ontem 11 integrantes do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, responsável por monitorar e denunciar a prática de tortura nas prisões brasileiras. O governo afirma que o grupo não será extinto, mas vai trabalhar apenas com pessoal não remunerado. / folha
A Lava Jato, os meios e os fins
- “Quando o direito gradativamente abre mão dos meios, não se sabe quais deles restarão intactos na procura pelos fins.” Leia mais no ensaio do advogado Horacio Neiva sobre a Lava Jato e as mensagens entre Moro e Dallagnol. / nexo
As joias do Museu do Prado
- Um vídeo comemorativo dá movimento a 30 obras do principal museu de arte de Madri, na Espanha. A instituição está comemorando em 2019 dois séculos de história e conta em seu acervo com trabalhos como “O Jardim das Delícias Terrenas”, de Hieronymus Bosch, e “As Três Graças”, de Peter Paul Rubens. / el país
As inéditas do Radiohead
- A banda inglesa teve 18 horas de material inédito roubadas por um hacker. Em vez de pagar o resgate exigido pelo invasor, o Radiohead resolveu colocar todas as músicas no ar por 18 dias, em sua página no Bandcamp. / bandcamp
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